terça-feira, 23 de novembro de 2010

Luto é muito ruim, ou não!

É com uma imensa dor no peito que escrevo este post. Uma amiga muito querida da minha mãe, veio a falecer hoje. Essa senhora ranzinza marcou minha infãncia e de muitas outras crianças na cidade de Jaguariúna, interior de SP. Essa que mesmo com aquela carinha enrrugadinha desde que me conheço por gente, brava( típica mulher italiana), também conseguia ser dócil, amorosa e justa ao seu jeito. Fez muitas obras de caridade naquela cidade. Até seus últimos dias de vida, frequentou uma igreja evangélica, e portanto procurou andar á sombra de ensinamentos cristãos. A morte é um assunto difícil de se falar e um tanto quanto complicado de aceitar, não é mesmo? Não necessariamente. O processo de luto é necessário, e fica mais fácil quando aceito. Lacan considera que o sujeito não é o mesmo após passar por uma situação de luto. “A experiência do luto determinaria o surgimento de uma nova figura de relação de objeto. Eu, em minha humilde opinião, concordo com Lacan( claro, não sou nem louca de discordar, ou não), e também acrescentaria, que luto é qualquer tipo de perda, que se quem está vivendo esse luto, teve um desenvolvimento psíquico bem estrtururado, a pessoa cujo está neste processo, vive , mas também entende e passa para outro processo, que não seja ficar preso ao luto.  Portanto, viva seu dia bem, sem fixar-se na idéia certa de que vamos um dia morrer. Sim esta é uma verdade, porém viva o hoje, sabendo que não és imortal, porém também estás bem vivo( ou não). (NH)
                        
                  

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