quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

É uma mentira verdadeira ou uma verdade mentirosa?

Conversando com amigas (os), vejo que há tantas pessoas com dúvidas parecidas. Fico imaginando se há algo social, algo cultural que 'condicione' as pessoas á sentirem, a desejarem algo somente por pensarem precisar daquilo. Sim, há uma questão involuntária. Um inconsciente coletivo, mas até que ponto? Até que ponto você acredita estar desejando algo que não vê sentido, mesmo que pareça ter sentido? E se houvesse uma maneira de eu poder entender mais essa barreira? Meus sonhos, minha falas malacabadas e mulambas me deixam com uma questão de procura, mas elas são tão sucintas que ora nem percebo. Quando se faz mais apresentável já não me dou a chance de perceber, pois me entrego de algum modo aquilo que acredito estar desejando. É estranho se dar conta de algo que você deseja entender e por meio de todo esse entendimento ficar angustiada. Só vejo que a verdade, ou a talvez momentânea verdade é algo assustador e por isso haja uma possibilidade grande da mentira ser algo mais 'cabível' para a vida, já que em torno da verdade se angustia, e então se refugia. Vira ciclo. O melhor então é nem enstar em busca desta verdade? Cabe uma decisão únicamente de tal questionador, porém, quem chega á esta pergunta já não mais inocente nem estático é, para a verdade. Buscando ou não, ela tenta aparecer, e isso em algum momento vai causar angústia. Ou seja, a vida é uma verdadeira mentira? É uma verdade inconstante, ou talvez uma mentira inconstante? É ciclo. Você pode desejar talvez um desejo de um Outro, aliás, isso acontece naturalmente. É questão de imagem, de sobrevivência. Mas há momentos que esse desejo que não lhe pertence causa certa inquietação. Poderá ser algo tão profundo pois vêm do verbo perder. É um perder pra se achar. É preciso um amadurecer de pensamentos para poder se perder de tal modo que se 'configure' um novo desejo. É questão de falta, e quando se fala em falta, só me vêm á cabeça perda. E perder é sempre ruim? Aqui perder se faz de bom grado, pois assim se encontra. Perder é algo pra se fechar um ciclo, ou pelo menos sublimar. Que fique claro que estas palavras são de minha autoria e não coloco algo fixo. Coloco aqui variáveis que pela vivência e pelo observar do ir e vir de pessoas em minha vida começo a questionar-me sobre o faltar. A falta é necessária, e se observa isso mesmo com o sofrer do vazio. É através da falta que se aparece. Assim, pode se criar um momento para proporcionar alguma falta para um Outro, e até mesmo se permitir angustiar por faltar algo. Fazer-se sujeito de alguma maneira. Tarefa esta que por mais óbvia que aparenta ser, de fácil nada tem. Penso que na falta consegue-se tanto, que se descobrisse antes me colocaria numa posição histérica para poder fabricar esta falta, para poder seduzir através da vitimização. Quem não gosta de se fazer por vítima? Algumas vezes é tão bom não é? Mas não posso esquecer de minhas responsabilidades, de minhas escolhas. Por mais que seja tentador fixar em ser passiva, preciso de uma atitude. Preciso ser sujeito e permitir frustrar, levantar. Como eu disse, é ciclo. Portanto, aqui, me permiti expor um pouco dos pensamentos fragmentados que me vêm á cabeça. Me permitir expor a experiência do observar tanto internamente como por baixo o interno d'outros. Porque quando permito-me e me dou de alguma forma para a escrita, consigo ser muitas possibilidades, consigo ver muitos outros olhares.(NH*)

Trilha sonora: Michael Bublé - "Haven't Met You Yet"

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

De uma certa maneira...

(...) e então ela se deu conta de algo.. Algo tão angustiante pois fora de encontro ao desejo. Este que já não era de um Outro. Aparecendo um significante que não pudera se esquivar. Já não era mais ingênua. Poderia cuidar-se melhor. Isso a 'tornou' ambígua, causando um prazer-desprazer tão insuportável que se viciou numa busca constante do que seria essa verdade. E então procurou, e andou, e enquanto  não encontrava naquele momento tal angústia libertadora, não sossegou. Mas um dia, nesta busca de uma borda, lapso de sabedoria, se perde novamente. 'Encontra' no Outro o que lhe achava desejar. Mas que paixão estúpida que cega tal velejante? Mas quem foi que mexeu em sua liberdade? Que sentimento é este alienado que entorpece de pensamentos azuis? Num instante de loucura tão deliciosa se dá conta de que o que precisava, era uma fuga dessa tal verdade. Que seu desejo neurótico surgiria noutrora, e que desta vez poderia ser um tanto quanto qualquer coisa. Qualquer dia, qualquer cor. Se toca do estar, do poder e do tornar-se. Se toca de viver.*(NH)

Trilha sonora: As cartas que eu não mando -  Leoni


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Inalcançável

Acontece. É natural. São coisas da vida. Quem nunca escutou alguma dessas palavras,  pare de ler AGORA,rs. Tem fases que não se sabe (ou sabe) o porque, mas você não está afim de escutar que isso vai passar, que não é só com você e coisas do tipo. Tem dias que você quer ser a excessão e queixar-se por estar satisfeita com algo. Tem dias que seu 'eu' aparece e este em forma do que você realmente (ou apenas acha) quer, nem que for por aquele momento. Tem vezes que um oi de um certo alguém basta, um abraço apertado da mamãe e com um sorriso de um desconhecido se alegra. Tem coisas que são impagáveis. Há regras em tudo? Há jogos? Como se fazer neste mundo? Como se colocar? E então surge, lá do fundo da alma aquele ardor, que queima por não saber de nada, melhor dizendo encontrar-se com o nada, com o vazio. Volta-se então pro casulo. Este que a borda quebradiça deixa entrar e sair sem ao menos perceber. Volta e meia, me ocorre que o que quero nem ao menos meu, é este desejo . É algo perturbador deixar essa suposta abertura movimentar seu pensamento. É assustador. O que eu sinto em relação á isso cabe á você também? Não lhe perturba sentir tal coisa? Á-EM mim dói. Espreme até sair algum entendimento. Mesmo surgindo o medo do questionar, vivo para tentar encontrar uma resposta  inalcançável. Nessa busca não há como não deparar com o inesperado, afinal somos feitos disso, somos intrigados pelo mesmo. Estamos em busca sempre, sempre e para sempre de algo, este que é impossível de se possuir! *(NH)

Trilah sonora: Stereophonics - Handbags and Gladrags

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O que desejo?

E então ouviu-se: É na ausência que o desejo aparece, é na ausência que se sobressai. Aquilo entrou como um ponto de luz no fim do túnel, como se a doença, a desconfiança e a inquietação dessem conta do porque outrora aparecia tanto. Foi-se em busca de espaço e encontrou com aquele vazio permanente que só chegara em dias solitários. E eis que de dentro, uma voz surgiu: Este sou eu e isto é o que quero. E então assustado com a verdade permanece atento, prestativo e então questiona. Há quem desejava antes? Quem foste este Outro no qual me falava? E nessa de se perguntar, viveu-se com o real, mas sem entender ainda,  continuo sendo tantos conforme lhe caia. Aqui não se pode dizer quem era, pois somente na ausência se apresentava, e como deste não se participa, mistério continua. *(NH)

Trilha sonora: Kings Of  Leon- The End

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Como um carretel

Doar-se, dar-se ou não se importar? Qual escolher? Muitas pessoas se perdem em questões de escolhas quando há sentimento em jogo. Hoje, pensando na aula de ludoterapia aprendendo sobre o "desejo"de uma criança, me  vi em algumas situações na qual outrora poderia nem imaginar. Compreendi que alguns dos meus desejos só aparecem na ausência de um Outro, esse, que também tem seus desejos poderá interpretar o que digo e o que também não digo á sua maneira, juntamente com alguns de seus desejos internos. Através dessa minha compreensão, me permiti a pensar em apenas não se importar com o inalcançável. A não se importar com o que não satisfaz. Penso que se grito por um algo vazio, esse algo nada mais é que um NADA, um buraco. Essa busca por satisfação angustia, atordoa. Isso acontece por muitas vezes ser preenchido desse com o mesmo nada. Na ausência de um sujeito sobressaio. Na ausência sinto e descubro. Aqui não falo sobre psicanálise e sim poetizo pensamentos baseado em alguma descoberta interna e só minha. Pois bem, na ausência de tantos sujeitos me arrisco a sobressair, sair e buscar. Me arrisco a aprender, me frustrar e recomeçar. Me lanço, me jogo. Em busca de uma presença para que seja erroneamente e deliciosamente interpretado.  (*NH)



domingo, 10 de julho de 2011

Desorientada, ela contesta.

É que tudo se confunde, disse a moça. 

...E na vida é assim. Tudo gira, tudo. Daí confunde mesmo. De tantas dores nem sabes onde dói. De tantas pancadas ora dói por não sentir mais dor. Dói o acomodar-se com a dor. Porém moça, essa dor do cômodo, esse tal desprezo pela dor é a que se deve incomodar, pois caso acostume-se com a 'falta' da dor, tapar-se-irá a essa dor por si só, e essa dor minha cara, dói mais que mil tapas. Dói é na ALMA. Então chores, grite e quem sabe extrapole, mas não engula essa dor. Não há no mundo peito que caiba tanta dor assim. Moça, passe por essa dor. Entenda-a. Permita sentir. Vá. Respira. Não deixe que seus pensamentos a domine. Divida essa dor. Os seus amigos são ótimos ouvintes. Escute, mas fale também. Abra seu sorriso não como refúgio, mas como contemplamento e aceitação da sua situação momentânea. Creia mais em Deus. Há quem diga que a crença fortalece os ossos e te enchem de força. Chore, e chore muito. Daqueles choros com soluço. E quando isso parar, você dará longas inspiradas como se soltasse um peso do seu coração. É sinal de que seus choros estão indo embora. Preste atenção na natureza. Ela ajuda a você se sentir melhor. Nelas estão as criaturas mais sensacionais dessa vida. Faça um bom sono, ou pelo menos tente. Quando você relaxa e dorme você acorda com melhor disposição para o dia que vier. Escute alguns conselhos, mas não se oriente por eles. Faça o que seu coração mandar, ou melhor, pedir. Você não precisa abraçar o mundo então não cobre abraços de ninguém. Seja mais tolerante com aqueles que não tiveram percepção para tal empatia. Se nada ainda adiantar, tenha calma e siga. Não há regras , porque não há jogos. Tudo é uma questão de viver, e nossa vida a cada 'segundo' muda.(*NH)

Trilha sonora: Stereophonics - Traffic

terça-feira, 7 de junho de 2011

Tempo meu, meu tempo!

Se o tempo passa, passatempo, então passa tudo
Passa vez
Passa boi, passam dias, passam anos.
Passado, passando. PASSOU.
Passa rua que brilhava.

Passa vento, passam tantos. Passa.
Nessa de passar, vai passando. Ando.
Não paro. Me movo pro novo.
Movimento, dor, movimento, fé, movimento sofro, movimento é.

Passa tempo, passa. Tempo passa. Passatempo.
Nesse tempo todo só precisa de tempo.
Tempo atemporal, mas tempo.
Tempo de ter meu tempo. *(NH)

domingo, 29 de maio de 2011

Olha eu indo...

LUTO. Engraçado como essa palavra se faz presente na vida das pessoas todo dia, seja inconscientemente falando ou até mesmo estampado na cara. Todo dia têm-se escolhas, logo perdas. Todo dia muda-se um pouco, transforma-se um pouco, mesmo que não acrescente nada. Aqui se faz algo não explícito por hora. Se dá minuciosamente. Se não se pensa nisso, mal  percebe. Talvez seja esse um dos porquês dos corações apertados sem "motivo" aparente. Talvez seja esse o medo, o desânimo e a fadiga da vida, mas também pode ser aquilo que te motive, que te cative e que o faz seguir. Escolhas, escolhas, escolhas. Na vida tudo tem alguns bons lados. Não são dois para minha pessoa. Sou livre pra me ver em dúvida á tudo e a todo momento. Posso mudar de opinião. Posso mudar meus valores, minhas atitudes. Posso me transformar e evoluir. Mas as vezes me surge ao pé do ouvido alguns ruídos do que já se viveu, um som incomodo tentando me puxar. Me dá um medo, um desespero. E nessa onda me invade uma tristeza, um quê de solidão. Me vejo estranhamente perdida. Daquelas que correm lágrimas por detalhes, por olhares, por desprezo. Bate uma insegurança diante do nada ou tudo dependendo de como se vê, bate um quê de carência, demência, resistência. Cabe somente a restrição, a dúvida e o desconforto. Aquele ruído não tem hora e entra sem avisar. É como uma dor de dente. Incomoda. Diante das escolhas, que hora acredita ser melhor tomar uma decisão? E que decisão tomar? Me apego a uma filosofia antiga, filosofia de mãe. Me apego ao meu coração. Nessa hora não se fala em razão, se fala em sentido. Me apego de um tanto que quando vi já fui escolhida por um lado, e olha que esse lado só se faz bem enquanto há sentindo. No entanto se apegando me sinto, por vezes olho pra trás. Isso ainda pode-se fazer em algumas dúvidas, mas aqui as dúvidas já são por outros carnavais. Porque daquela água, nem essência se dá mais. Já foi, já mudou, já transformou. E sigo nesse fluxo. Olha eu seguindo. "FONDO", indo... *(NH)

Trilha sonora: Tom Jobim - Wave

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Sinto muito

Enquanto houver abraços, há esperança,
Enquanto houver esperança, há movimento,
E nesse movimento de ir, vou me indo,
Vou me permitindo, vou sentindo e,
Sinto muito. Sinto por estar indo, sinto por deixar,
Sinto por ter de escolher e sinto somente.
Sinto tanto que me sinto [só] sentindo, mas sem sentido.

Sinto só. Somente sinto.


Nesse sentir todo não me sinto um todo, nem sinto presença,
Sinto ausência, sinto ânsia, mas ainda sinto.
Vou me indo então, vou lançada, vou com medo, mas indo,
Vou me indo em outra direção.
Calada, atenta, perdida.
Sentindo.

Pressinto. Pré-sinto. Sinto.


Á que se pode apontar esse sentido?
Á que valor e que tamanho é esse que vós dou?
Senti-dó. De quem/á quem?


Vou me indo, indo, fondo.

*(NH)

Trilha sonora: Keane - Somewhere only we know

terça-feira, 3 de maio de 2011

Como uma onda...

Eu que tenho tanto sou nada. Mas um nada repleto de tudo. Se me veres como queres, me verá sendo isso ou aquilo, e eu também lhe verei assim. Assim desse jeito tão tudo/nada, estando sempre sendo. Eu que continuo,  paro as vezes, mas volto a continuar. Eu que respiro mudanças me sinto mar. Minhas ondas batem, minhas ondas quebram e nunca mais voltam. Ora fico triste, ora desejei que algumas ondas não voltassem, mas sempre me vêem ondas novas, lindas que acabam naquele encontro comigo mesmo em minutos, segundos, centésimos...Tomar-se consciência o faço em alguns momentos. Experimento as ondas no mais puro sentido, mesmo banal pra quem não me vê mar, porém me perco em algumas ondas, me afogo e deixo levar. É tão sossegado, é tão calmo que me sinto morta. E assim faço. Morro pra vida. Em meio á tormenta mais calma que me encontro, percebo algo que me tira o ar. Descubro que já não me faz sentido viver aquelas ondas, passar pela tormenta cegamente. Me vejo inquieta e com medo. Fujo do medo, fujo dos sintomas, me escondo de tudo, menos da angústia. Olha ela ai me fazendo acordar. Olha ela ai me mostrando outras ondas. Eu com minha bagagem pasmo e me torno responsável então. Posso alienar-me conscientemente? Posso escolher o não agora? Sei que sim e é isso que me atordoa. é ser livre pra poder estar na posição que eu achar melhor, seja ela qual for.*(NH)

Trilha sonora: Quase nada - Zeca Baleiro

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Alguém?

 Sabe aqueles dias deja vú? Que você acreditava firmemente que não iria voltar e acaba sempre caindo num mesmo ciclo infinitamente? Desculpe se hoje não estou aqui com uma talvez indagação "amiga" que possa lhe fazer refletir sobre algo em sua vida..(apesar que vc pode fazer como diz Bandura e tirar algo observando o comportamento dos outros). "Eu tô um porre. Eu tô me sentindo uma idiota" Não vou falar os motivos, não vou citar ninguém, não vou transferir minhas escolhas á nenhum ser. Quero desabafar minha porcaria de dúvida. Eu não sou noiada, juro. Isso começou a ser uma inquietação que vejo que estou me tornando uma noiada. O problema é que não sei o limite de estar sendo realista/pessimista/projetando ou ficando psicótica mesmo. Não estou conseguindo entender o que está acontecendo. Meu tentar controlar algo não é mais válido. E olhe, me perdoe, mas isso é somente uma defesa que eu sei que criei pra não entrar nesse ciclo novamente. Esses dias estava vendo como mulher é um ser sensível. Sim, o ser humano em si, mas as mulheres são jóias, são mimos. Isso de certa forma me irrita porque eu gostaria de ser mais "macho", ser mais "whatever". Eu me irrito comigo mesmo por estar deixando um eu meio sensível demais aparecer. Cadê aquela porcaria de máscara que me caia muito bem obrigada? Por que é que a gente insiste em sentir? Sim, estou revoltada e "pregando" tudo o que eu falo pra ser o contrário. Isso além de um desabafo, quebra  uma certa projeção que vocês possam vir a ter, que uma pessoa que faz psicologia é alguém muito resolvido e super aberto as possibilidades. Desculpa, antes de tudo sou humana, e antes ainda sou um ser confuso, pois sou mulher em essência. Há dias que não quero olhar pra algumas pessoas, ouvir um som se quer que venha entender que seja comigo. Meu astral não está com nada, e sinto informar que essa revolta não é de hoje, nem tem um porque ao certo. Talvez eu tenha milhões de motivos, e alguns sequer imagino, mas na verdade não é isso que está me inquietando e sim o porque dessa angústia toda. Á que sentido? Deus, o que eu fiz de tão errado assim? Preciso culpar alguém e preciso de respostas rápidas. Só por hoje. Freud, sei que você fala do furor curandis, mas hoje eu tô nessa. Sorry. Alguém ai, que não me venha com mais hipóteses me ajuda? Alguém ai que queira adotar minhas dúvidas e cuidar delas como se fossem suas? Alguém? *(NH)   to be continued...

Trilha sonora: Mil músicas do Gustavo Lima (muleque cantaaaaaa demás)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Ciente de tudo, ciente do nada.

Por que é que tem que ser assim?
Assim devagarinho sendo um ser tão mudança que nem se sabe.
Porque é que tem que doer?
Eu posso, eu mando em mim.
Dói dum tanto ser assim,

Assim sendo, lançado.
Eu que me responsabilizo pelo que escolho,
Eu que me responsabilizo pelo que quero,
Eu que sendo vou indo, todo esperançoso mas ainda lançado,
Ciente de tudo, ciente do nada.

Porque é que tem que ser assim?
Eu sendo. Eu existência.

É desesperador se ver livre,
Não se ver, só ir.
Sou cego que só vejo quando quero,
E quem disse que o pior cego é aquele que não quer ver?
Aberto estou, abertura sou,
E então sendo assim, estou sendo
[...]  
*(NH)

Trilha sonora: Vanessa da Mata - Não me deixe só

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Condenada a ser livre

Esse poder de escolha que me cabe, me tortura. Aqui me vejo livre. Quer mais humano que escolher? Meu medo da decisão me deixa restrita. Me sinto fechada ao novo e não por não querer, por medo do tentar. Medo do escolher e me responsabilizar por aquilo que escolhi.  Me sinto pisando em ovos, onde aqui estes.. é tudo ou nada! Desculpem a calmaria, mas meu nome é DRAMA! Vivo assim.. pensando, pensando e pensando. Mas chega uma hora que você precisa de uma resposta. Uma resposta consequente á sua decisão. Quem disse que essa náusea causada pelo vomito de palavras que se lançam ajuda a passar? Quem garante que neste momento o melhor sentido é sair do casulo? Não falo numa posição de não saber profissional, mas sim de um não saber á procura de algo. Aqui sou Nathália, restrita por vezes, tentando ampliar meus sentimentos em busca de desatar os nós. Esta lente que procuro, chama-se eu mesmo. Eu num todo e não dissolvida. Por isso penso ser tão difícil me encontrar. Eu existente mas nem sempre existindo. *(NH)


Todos os homens têm medo. Quem não tem medo não é normal; isso nada tem a ver com a coragem.
Jean-Paul Sartre

"Estamos condenados a ser livres"
Jean Paul Sartre




Trilha Sonora:  Stereophonics - It Means Nothing

Ps: Pra quem me conhece, sabe que mãos dadas segurando um dedinho apenas fala mais por mim que mesmo um abraço. ;)

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Caminhante

Pra não chorar, pra me enganar, precisei viver um outro algo que acreditava ser falso, um algo substituto. Ouvi isso de uma amiga hoje e parei pra pensar. E se ela quisesse uma terceira opção de seguir em frente? Ela estaria vivendo uma mentira? Esse tentar não sofrer é algo bom, ruim? Eu que na minha posição de não saber, nada sei. Então, se sentido se dá neste discurso que me fala, quem sou eu pra opinar? Baseando nisso, tomei-me de recordações, momentos que, dessa passagem do não sofrer, encontrei vários sentidos e libertei-me de outros, assim dessa maneira quieta, sem perceber. Doutro exemplo lembro, que nem tanto sucesso tive em relação á troca de sentido. Falo "troca"aqui por acreditar em ciclos, em movimento, em épocas... Hoje o que me permeia é exatamente o mesmo. Não sou fria, tão pouco relaxada demais,.Estou vivendo conforme meus sentimentos ditam. Aqui sentimento alma, vivência, pele. Aqui corpo, mente, momento. Dessa maneira, até mesmo sofrimento que possa ter, consigo manejar, entender e porque não vive-lo. Assim, caminhante, volto para minha inquieta paz. *(NH)

Trilha sonora: The Cranberries-Linger

domingo, 10 de abril de 2011

A que se dá?

De tanto mundo, tantos eus, tantos papéis, tantas obrigações e tantas confusões, o que se dá aqui e alí é o que se dá. Mas esse dar é só agora mesmo. Daqui um tempo, já passa, já muda. Ô mundo estranho com milhares de modos de se enxergar, de se escolher. Ativo-passivo-passivo-ativo... Dúvidas, vontades, conflitos, questionamento, vivência, experiências... Que mundo estranho se dá para mim que não para você? A que atribuo minhas percepções? Quem são os outros que me deram um eu assim, sem entender muito ao certo quem se 'é'. Aqui num momento único, cheio de cansaço e de uma força que se debatem perde-se/ganha-se sentimentos. É um entra e sai, um vem e vai que tão pouco se percebe. Quando aqui se entende por um, outro já vem chegando. É, não é que dessa vida não se têm, nem se vê nada? E embora vivendo vamos, alguns, com o mesmo movimento de entrar e sair, só passam. Desses, que não se permitem, que não se dão algo, sobra, mas que este para mim, mesmo que talvez necessário, não me faz de sobras. Sou inteira e desejo o máximo.

Trilha sonora: Você é linda - Caetano Veloso

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Meu sustento, minha dor

Não por nada, nem por ninguém. É pela vida em si. Tomam-se rumos, mudam-se planos. Aqui que não lá, talvez tenha o mesmo desejo, mas maneiras diferentes de lidar, se têm.  Eu toda alma, sinto necessidade de corpo. Talvez nem sei. Pode ser que há pensamentos parecidos,mas atitudes distantes. Dispersa me rendi. Não vi, foi rápido. Nesse jogo não há perdedor, a não ser que falemos de armaduras, pois esta perdi á tempos. Atrás de mulher, vem menina. Ela que desarma, ela que projeta. A mulher tá decidida, mas a menina sempre volta. Ai de mim se não escuto. Uma dor gigante no peito se toma. Mais cá entre nós, não reclamo. Vivo. Mas será que no tempo, dividido, fragmentado tens tempo pra mim? A pele exala desejo, e neste balancê há esperanças. Ai de mim que sou tola. Mas mais tola que a rosa, por permitir espinhos em seu sustento sou? Talvez muitos se comparam á poemas pra ser o tal sustento. Me apego então na dor. Permito que esta seja meu alicerce. Assim cresço, assim me abro. Assim me perco, assim me acho. *(NH)

Trilha sonora: Mente Tom e o Arnaldo

segunda-feira, 4 de abril de 2011

De tanto ser eu...

Eu que tenho tanto por dizer, tanto pra mostrar. Eu dor, músculo, pele, sede, entre outras mil posso ser. Eu que estou eu por eu. Eu que estou numa sintonia comigo, mas o comigo agora. Já não bastasse alguns incômodos de alma, eis que surge de pele. É um incomodo no estômago. São borboletas que pousam daqui, e outras antigas partem pra lá. Eu que num pensar mudo d'um tanto,  que esse tanto me passa despercebido. Passa ligeiro, disfarçado.  Eu, espelho, eu de novo. Conversando aqui com meus botões falo de um eu mais íntegro, mais feliz. Um eu esquecido, deixado de lado. Olá meu eu. Tenho já não tanto pra dizer, pois sinto que já disse muito nesse pouco. Pouco este que fala por mim. Olá mEU eu, ora não tão meu assim, mas ainda eu. Diante de tantos outros porque esse eu que hoje vejo? Que tem neste um que assim que dei de encontro me entreguei? Me sinto viva. Me sinto bem. Pasmem, inquieta ainda, mas bem.  Que eu é este que tinha esquecido, e porquê se é tão bom, tão doce, tão cheio de amor? Que eu era outro que me fixei? Eu tola, eu fraca, eu nada eu? Seja qual eu sou eu mesma, eu estou aqui. Eu vivo, eu respiro, eu participo. *(NH)

Trilha sonora: Kanye West - Runaway

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Con- funde num só tempo

"A que se dá a escolha se não por ela mesma;
Senão por ele, se não por nada?
A que se dá a dúvida senão pelo medo,
pela sorte, pela escolha. 
E este ciclo movimento num só tempo tão não tempo que se funde.
Con-funde qualquer um.
Eu aqui num tempo de escolha, escolho o que me permite estar aqui.
Mas se ora vier o medo do tempo que não vivi,
Peço num rítimo que permite escolher aceitar minha escolha e seguir;
Para que o ontem seja ontem e nada me incomode,
E se for só inquiete,
Pra que neste movimento eu me norteie á outras escolhas, d'outros dias, d'outros tempos". *(NH)


Trilha sonora: Into the Wild - Rise (Eddie Vedder)

quarta-feira, 30 de março de 2011

Avesso do avesso

O avesso do avesso atravessa os sonhos, o além de tudo, o além daqui e do compreensível. O meu avesso se encontra só avesso de pensamentos que nem eu sei. Esse tal desconhecido que vive se mostrando em infinitas formas. Que lindo que é sonhar. Que lindo ter um subentendido. Aquele tempo de espera e de percepções mil. Aquele frio na barriga, aquela cara de bobo. Que lindo. E eu me pego pensando em um algo sem pé sem cabeça, sem instância, porém com sentido. Um tanto quanto intrigante são as formas que me vêem. É atemporal, é segredo mas é perceptível. É lindo. E eu num tom baixinho, quase em silêncio grito e mostro á outros o que eu mesma não vejo. É tudo muito secreto para mim. É um desconhecido que vicia. Prove uma vez e sinta. Sei que por horas aperta o coração numa frequência diferente do normal. Aperta e solta, aperta e solta. Perde a cabeça. Perde um senso. Mas espera ai, que senso? Eu estou aqui pra sentir, e isso não significa tão pouco que necessito me restringir. Me abro então e me permito sentir mais. Que lindo esse avesso. Venha e me tire do chão. Me faça ser perdidamente apaixonada pelo que eu ainda não conheço. *(NH)

Trilha sonora: Rita Lee - Desculpa o auê

quarta-feira, 23 de março de 2011

Meu quê de um porquê.

Esse meu choro frouxo tem um quê de inconsciente, um quê de alma, um quê de porquês que não me interessa agora. Me interessa o motivo no qual me restrito e me prendo á algo acarretado de não sentido. Essa angústia do meu ser que se sobressai em momentos comuns para muitos e que talvez mal compreendidos comentados são. Meu quê de dúvidas e de escolhas aqui fica perdido em meio de achismos, de apontamentos e suposições. Meu controle não é meu. É de um todo incontrolável, de onde talvez também venha esse choro tolo, choro bobo. O inesperado quando se manifesta, me restringe por horas. Horas essas que quando vividas, por angústia se toma. Mas eu, como não sou boba, proveito tiro e me vejo novamente na presença de um novo e me apego á ele. Por mais fácil que aparenta, essas horas por horas, parecem intermináveis. Só sigo aquilo que me deixa confortável e é nisso que peco. Peco por não ter o entusiasmo depois da tempestade, pois, passo olhando somente por medo dos trovões e raios que possam me cair. Sim, volto dizer que há também na essência do medo que me permito lhe recusar. Ouso de minhas possibilidades quando entro num processo de abertura, e esses me trazem coisas boas e ruins. Hoje, choro pelo desconhecido, mas junto me vêem desafios que me tiram do chão. Posso ver este com dois olhos. Prefiro então uma terceira opção. Aquela que surgir, aquela que dentro do que vivo me encaixe melhor. *(NH)


Trilha sonora: Green Eyes - Cold Play 

domingo, 20 de março de 2011

AMIGAS

Eu, movimento, pensante, inquieta, tenho o maior orgulho em dizer que tenho poucos e BONS amigos. Que hoje me bateu uma nostalgia daquelas com direito a música de fossa, e lembranças de coisas bobas porém importantes. Lembrei-me da amiga que troquei as mamadeiras, aquela que choro nos ombros, aquela FORTE e LINDA que passa por mil coisas como uma divã, aquela louca bêbada, a cantora Amy, aquela outra ex piriguete já praticamente casada, a nerds, a dos 'rolo'.. entre tantas que me perdi nas contas, e nos contos. A gente aproveitou/aproveita tanto essa vida, e incluo muito as frustrações, os choros, os soluços, por que vem dai nossa união. Sim, viajamos, brincamos, sorrimos e dançamos, mas nesta hora não lembramos tanto de quem realmente somos. IRMÃS/AMIGAS. Somos partes uma das outras, somos unha, pele, sentimento. Somos todas diferentemente especiais. Cada uma tem aquele 'Q' que se faz importante. Somos unidas por um coração. Temos sentimentos parecidos. Somos MULHERES. Mulheres batalhadoras, sofridas, e até um pouco vividas. Considero quaisquer experiência em vivência, portanto me sinto uma senhorinha que já poderia escrever sua biografia. Me sinto ao mesmo tempo jovem e com muita vida pela frente. É nessas horas, que paro e penso. Como ESTOU feliz. Como este estado está invadindo meu ser. E eu como não sou boba estou de braços abertos á ela. É algo recíproco. É hora dela me possuir, mesmo que seja por instantes, que é no que ela se dá. Um desses instantes é o de hoje. Que entre felicidade, e que vá de encontro á essas lindas, guerreiras mulheres. Vá e vem num movimento alternando com outros estados de espírito. *(NH)
 












Trilha sonora: Thank You-  Alanis Morissette

sábado, 19 de março de 2011

Perdida me encontro ou me encontro perdida?

Me 'individualizando' me perco. Estranho isso não? O individualizar aqui é baseado em Jung, onde se entende como um processo de auto conhecimento, de entendermos nossa singularidade mais íntima, última e incomparável, chegando mais próximo ao nosso potencial. É um tornar-se a si mesmo. Me perco pois quando me encontro, tudo aquilo no qual acreditava, todas aquelas saídas forjadas na qual me protegia, caem. Assim, desmorono. Até com um exemplo básico de um lugar que estou, onde todo mundo, inclusive a minha pessoa está gostando, se paro e penso,  como "eu mesma", sinto uma angústia, uma inquietação de não pertencer àquele lugar. Alguns papos que me fazem rir, estou por dentro chorando. É difícil entender isso, e poderia ficar tempos para entender. Tento me apegar ao que tenho e que se faz mais sentido. Quando penso assim, muitas possibilidades ficam em um canto, confesso, mas por outro lado, vejo algumas outras possibilidades que se dão neste que fico. E até mesmo em meio a tal "provável falso sentido que se dá" em alguns momentos, onde se quer há sentido, "disfarçando" ou pra alguns vivendo, sentido se dá. E mesmo que sentido para mim não se faça, algum sentido irei estar colocando, por que sou assim, as vezes me adequo por um tentar. Esse tentar me angustia, e ai então um tentar para individualização. E assim me pego e peco por recomeçar este ciclo de inquietação. Prazer, sou um poço de sentimentos, sou um poço de dúvidas, de vida, de cor. Sou preto e branco e cinza horas, mas ainda sim cor. Sou uma constante inquietação, faço barulho até mesmo em silêncio. Meus olhos e mãos falam por mim, sem contar meu corpo todo. Tenho sede do novo. O morno não me interessa. O parado me irrita. Sou ativa até mesmo estática. E quando digo isto, digo em alma, em pensamentos. Estes não sossegam, estes vivem. Sou eu, toda assim alma, sentimento e ainda humana. *(NH)

Trilha sonora:  Go Let It Out- Oasis

terça-feira, 15 de março de 2011

E é tão ruim assim se esconder?

De vez em quando fujo de alguns sentimentos difíceis de lidar num determinado momento. Me mantenho ocupada com distrações na qual me sinto útil, amada, confiante, ou qualquer outro estímulo que me deixe aparentemente e momentâneamente bem. Hoje, me veio á cabeça que nesta tentativa de fuga, talvez também possa ser uma procura de algo novo, uma mudança de rumo da ''libido'', energia, ou como queira chamar. 
Essa talvez angústia, inquietude dentro de mim, possa ser uma espécie de confiança numa abertura para o novo, e assim então não necessariamente uma máscara pra esconder sentimentos. Agora aqui, posso então dizer como uma tentativa de abertura de possibilidade e tão pouco aspecto ruim. Será, que baseando nessas dúvidas, neste questionamento interno eu não estou me conscientizando de algo no qual nunca havia pensado? Será então que algumas máscaras, quando se mostram, permitem ser um outro novo? Fico então por aqui, pensativa e um tanto quanto esperançosa para que esta minha justificativa de não entrar em contato com alguns sentimentos seja por si, abertura para um novo, para um re-e-e-começo.*(NH)


Trilha sonora: Marry me - Train

quarta-feira, 9 de março de 2011

Mulher - 8 de Março


Quando em sã amargura se encontra palavras doces de nada ajudam,
Quando encarecidamente carente se encontra, um olhar lhe toca.
Mulher dentre suas doçuras seus mistérios mais profundos devora;
Mulher de todas desconheço.

Cada pedaço de ti és raio, és mar, és deserto, és furacão, és vida;
Mulher criança-moleca, atrevida manhosa, mas, mulher. Sempre mulher. 
De hoje não temas, em ti algema numa só comunhão, num só tumulto. 
E de tanto ser mulher, encanta.

Tem síndrome de super, de muito, de sempre.  
Papéis diversos se interpreta,
e não há mais belo que ela mesma,
Numa verdade nua, mulher.

És facinação divina em pele colorida, em pele cheirosa flor.
Ora Deusa ora bixo selvagem.
Mulher de todas desconheço e permaneço neste desconhecer.
Impossível não lembrar de ti quando se adormece,
Mulher tão mulher que dá medo.
Talvez de todas flores em vida, mulher não tem nome, têm essência.
Menina, mulher.

*(NH)

Trilha sonora: Skap- Zeca Baleiro

quinta-feira, 3 de março de 2011

Eu que não entendo!

Incomodar. Talvez essa seja "Á" palavra. Quando o movimento fazer ou não sentido transforma-se em algo novo, algo tido como não confortável tende a causar um certo incomodo. Pelo menos comigo é assim que funciona. Vou começar a citar um agora que não é mais agora mas que de algum jeito faz-se presente. Digo presente mas que não se faz sentido. Poxa NH, você confunde tudo. haha Desculpem, quando saio de minhas aulas é como se viajasse pra um mundo que só eu entendo. Me perdi nas teorias e abordagens. Me sinto conectada á várias coisas interessantes. E agora? O que faz sentido pra mim? Ou melhor, o que não faz sentido? huahua.. Deus, porque inventaste o livre arbítrio? rs. Isto não cabe somente em questão á minhas matérias deliciosas, mas também a minha vida. Sinto-me apegada á algo sem sentido e nada conectado. E por que será que quero acreditar tanto em algo falido como isso? Necessidade talvez de um aconchego? O Dasein ou ser humano pra geral (incluindo minha pessoa haha) é complicado não? Me perco numa confusa busca de entendimento subjetivo de um todo. De um EU, de um OUTRO, de um social... Como se dá esse entendimento? Alias, se dá? Eu em minha humilde e contrastando o mesmo, ambiciosa busca por um entender de algo fico a deriva de meus desejos, pensamentos e escutas. Me tomo por uma pesquisadora e observadora nada 'eticamente' falando, por esta pesquisa de campo ser minha, não tão minha vida. *(NH)            

Trilha sonora: Nina Simone - Don't let me be misunderstood

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Tempo a-tempo!

Penso que esteja assim;
que sendo 'vagarinho' e que chega á mim. 
Penso que pensam neste ritmo,
penso num tempo d'outros tempos.
 
E assim que penso me vêem tempos já não vividos por mim;
Tempo tão tempo que dizia sim.
E esse tempo veloz que temos hoje não o traz de volta pra mim. 
Seja tempo, mas volte.

Talvez esteja assim, esteja no tempo de não estar aqui;
Magoa, dói, mas é tempo.

E donde fora parar o sentimento?
Fosse embora em um só momento, movimento, acalento...
Tempo.

Que fazes de mim? Que fazes ai que não aqui?
Que fase!

Mas quando quiseres, volte. 
Volte com tempo. 
Volte á tempo;
Volte. Tempo.
*(NH)

Trilha Sonora: Mano Chao - Mr. Bobby

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Já passou, passou e passou de novo...

As vezes me pego pensando nos detalhes das coisas. Nos momentos de risos, de apreensão por não atenderem o celular, na empolgação de pegar uma estrada só pra ficar 1 dia perto de alguém, nos abraços. É, saudades bate. Depois da aula de fenomenologia, me vi pensando em coisas que fazem sentido para mim AGORA, que já é passado, que já passou, passou, e passou de novo. Mas e se esse hoje/passado não passa de ser algo que fica passando no sentido de ficando? Por que é que não se passa de ir? Passa-te daqui te peço, ou que me faça sentido outro alguém, outros risos. Não é que esteja tão passada assim, mas esse que ainda passa, não é só sentido que se dá. Se dá saudade, dor de não ter, vontades...Se dá para mim carregado de apego. Como é que elaboro processo o luto nesse caso? Será que vivo numa cronicidade onde a "doença" já passou mas preciso pensar que existe uma para poder colorir a vida? Por hoje volto a estar com uma leve sensação do inacabado. Mas talvez seja esse inacabado que se faça sentido, ou não. Sei que por agora,  enquanto termino essa frase que já não é mais o agora, me sinto assim. *(NH)

Trilha sonora: Atendimento eletrônico da net ¬¬'

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

É o que temos!

Lindos(as)... 
Sinto que estou em falta comigo mesmo quando não escrevo. Não isso não vem de uma certa cobrança  para fazer tudo que planejo (ou sim, haha), mas sim de um comprometimento a mim mesmo de melhorias internas. Aquela fase na qual você está se procurando. Pois é, pra mim isso é uma constante e não uma fase, mas assim como existem outras "fases", estou em um episódio crucial para mim e muitas amigas. Monografia. Estava numa nóia infinita ano passado, pois entrei num projeto de TCC que não era a minha cara. Não bateu apego sabe? Desesperei. Houve noites que mal dormia pensando no que fazer. Enfim, consegui achar um tema que me vejo fazer MIL coisas com ele após a faculdade. Estou determinada a crescer este ano. A me possuir de tal maneira que me encontre um ser que estou a procura á tempos. Com grande ajuda de alguns ótimos e por que não amigos professores, tenho cada dia mais me motivado a seguir em frente com meus projetos. Claro, tudo tem consequências. Uma delas é chegar em casa ás sextas feiras 8:30 da noite quebrada e dizer adeus á minha pequenina vida social. Digo pequenina por que não costumo priorizar boates ao invés de meus projetos. Hummm cafona? Estranho? Não, apenas é esta minha motivação no momento. É o que eu busco por agora. Estou com um gás que parece que entrei na faculdade ontem rs. Espero tirar o maior proveito disto. Isso vale de dica. Agarre-se ao que você tem por agora, e tire proveito desta situação. Com certeza algo sairá desta experiência. Bom, senti um enorme prazer em escrever estas poucas palavras porém carregadas de sentido para mim. Bom final de semana... O meu vai ser um "adiantamento" da mono nos intervalos dos meus remédios. (sim, estou doente haha) =D (*NH)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Meu divã!

Por que hoje de certa maneira, encontrei um divã. Minha cama. Aqui, eu por eu mesma consigo deitar, relaxar minha espinha e associar-me a qualquer coisa. Hoje me encontrei mais um pouco. Me encontrei em um pedaços. Sim, pedaços... Daqui me fiz melhor. Me fiz quieta porém conversando comigo mesmo. Conversa esta que necessita de um alguém com coração que se diz bater. Conversa essa de um alguém que tem falado com silêncio. Esse último é mútuo. Não é porque estou quieta que sinto menos, que amo menos. Apenas calei-me para Outros e comecei uma conversa só minha. Eu sou um ser movimentado, mas que neste movimento algumas vezes necessita estar só, mas um só narcisista, carregado de ego, sombras, "eus", máscaras, angústias e afins. Eu não estático, mesmo assim calado. Quem cala "coms-SENTE".  Que bom que achei meu divã. Neste relaxo, choro, xingo.. Com  esse sou eu em pedaços, ESTOU eu em um todo. Um todo contexto de HOJE. O amanhã? Deste nem sei..

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Contos de fadas...

Conforto. Palavra forte para mim. Todo mundo precisa de um certo conforto, uma certa estabilidade. Seja buscada de várias formas, a esperança e a fé em algo é o que muitas vezes motiva o ser humano. Pessoas tendem a buscar algo para o alívio imediato. Parece que vivo num conto de fadas as vezes, onde me protejo tendo uma falsa esperança, ou seria uma esperança falsa!? Continuo a sonhar com coisas muitas vezes longes e fora do meu alcance, com uma certa força e desejo que me parece muito real. Esse mesmo desejo é confrontado por uma pitada de decepção pelo mesmo que é atordoante. É uma vontade de agir com um medo da consequência. É uma vontade que façam algo por você incrível. Sei que não se deve esperar do outro, e que precisamos fazer-se movimento, mas seria tão bom quando poderia o outro ser você, não? Canso-me as vezes de esperar por algo, algum sinal para que se aumente essa esperança, essa fé para de repente continuar a "batalhar" por esse algo. É tão difícil quando se luta sozinho. Seja por um ideal, por alguém por "n" fatores. É tão bom lutar junto, no real. Contos de fada talvez não existam, mas oque for pra tornar minha vida o mais próximo desse conto, eu vou tentar. *(NH)



Trilha sonora: Me & Mrs. Jones- Michael Buble

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Memórias de um homem que sente

E fora traçadas guerras, mortes, choros e perdas. Foram destinadas á ti homem que nunca se conformou com o simples, com o pouco. Para ti homem que quer mais e com euforia a guerra é das piores. É jogo que se machuca, mas um machucar desejoso. Um desejo antigo, desde pequenino e que lhe fora colocado por ti mesmo em relação ao que acreditaste, viste e associaste. Foram-te amaldiçoados homens que sabem jogar. Foram designados para amar. Guerra pior que esta do amor e do conhecimento se dá? Matem mil com armas, mas um sorriso desarma muito mais. Tão mais então pudera o olhar. E as covinhas? Meu Deus tirai do meu campo de visão. Este campo que também é o de batalha. Esta batalha que se necessita luta. Essa luta que talvez não tenha estratégia. Estratégia esta que nem sei. "Ai, diz tal homem. Me vejo então aqui com peito aberto, desarmado e olhar piedoso. Salva-me de tudo que me confronta.Salva-me de mim mesmo." *(NH)

Ps: Não sei porquê, mas imaginei um homem dividido entre seu grande amor e sua vida ao mar. Deve ser por mil contos que já li, onde amantes antigos nagevam pensando em seu amor...É, talvez!



quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

El bigodon!

(Dali)
Me desculpem meninas e/ou amantes de homens que aderiram essa idéia de depilação e blablabla sobre metrosexuais, mas acredito e confirmo a idéia de ainda existirem aquelas adeptas ao "natural", ou que seja o mais próximo á isso. Sem ser extremista, se cuidar faz bem, mas cá entre nós cadê nossos amigos bigodudos revolucionários? E nossos barbudos a lá sedutor?
("RICHARD")
Por favor não me julguem. Estou aqui como observadora e talvez falando hoje pela minoria. Seja o que for, seja você, tenha SEU estilo. Descubra  seus gostos e vá em frente. Importante também é não ter vergonha do que se é e do que se quer. Seja você um admirador de bigodes alheios ou até mesmo uma apaixonada por homens que pintam a unha. Seja como for, mas seja você. Assim os que não tenham o mesmo gosto condizente ao seu, contribui para uma harmoniosa mistura de porque não cultura! *(NH)
(Clarinha e seu bigode a lá assassina)


(Ryan Gosling - The Notebook) 





(Benicio "Del Che" e meu futuro 2º marido)
Ps: Post mais de "brincadeira" á pedidos de amigos queridos com e sem bigode! ;)

Trilha sonora: Nina Simoni - Feeling Good

Reinvente-se

Esse negócio de amor incondicional tá por fora.. O que "tá pegando" é o amor moderno, descolado, desses que saber o nome é indiferente. Sim, escutei isso de um formador de opinião. Pasmem, mas achei ótimo. Ótimo pra poder tentar pensar um pouco mais com essa mente aberta. Ótimo para poder interagir com esse tal modernismo. Eu que á beira dos meus 25 aninhos e com algumas opiniões também não formadas sobre assuntos ainda me causa estranheza essa suposta liberdade. Esse suposto bem estar e aconchego. Custa não conseguir pensar que esses modernistas possam não ser tão modernos quanto pensam e não tão libertos quantos se consideram. Para mim é uma questão de prisão de máscara. Coloca-se um padrão que se considera mais confortável aquele momento, visto-me e me adequo. Fácil assim? Deixo á vocês uma "auto pergunta". Sou destes que me adequo, me revolto e viro a cara, ou que então me calo e não opino em qualquer assunto?! Se é de praxe que a juventude está ai para fazer mudança, porque cargas d'agua vira e mexe remexe e volta, assuntos retornam a fazer questões de passeatas? 
Porque cargas d'agua feminismo, racismo, religião, entre qualquer outro assunto que mexa com a pele, e quando digo pele me refiro a alma, tornam-se debates inacabáveis? Meus amores, meus seguidores, meus amigos, meus OUTROS... Que seja fato que o natural e o normal não existem. Que seja fato que há mudanças que não mudam só se movimentam e talvez mesmo assim não saiam do caminho. Seja irrelevante então discursos violentos. Seja útil então viver-se mais para si, e por consequência para os outros. Reinvente-se, sinta, doe-se , viva! *(NH)

Trilha sonora:  The Beatles - And I Love Her

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Desejo

E sempre tem dois lados. Sempre tem opção. Sim, a maioria das escolhas são difíceis, pois seria fácil escolher algo bom x ruim. O que acontece é o medo do novo. Medo do não conhecido, do não controle. Do diferente do que você está acostumado. É difícil lidar com o desconhecido e excitante ao mesmo tempo. É extremamente perigosa e poderosa a escolha. Para quem leva a vida a cada passo é um pouco menos preocupante, ou não, dependendo do ponto de vista. Mas para aqueles, que assim como eu, tem sede do pensar, uma decisão pode durar séculos. Não estou dizendo que isto é bom, nem tampouco ruim. Basta se conhecer, conhecer seus limites e não deixar ser tomado pela angústia de tal decisão. Pense, mas não muito. Essa frase me causa impacto, pois eu penso, e muito, e ao mesmo tempo acho que ainda é pouco e em momentos desejava apenas alienar-se como alguns. Despreocupar-se, desapegar-se. Não sou dessas que aceito algo como presente. Desconfio do que ganho. Mas não por negativismo, e sim curiosidade. Curiosidade esta que me falta em alguns momentos hoje, substituindo o termo por motivação. Eis me aqui, buscando uma. Que seja qualquer e que me leve pra algum lugar que não este parado. Desejo movimento. Daqueles que costuma deixar sem ar, e com vontade de mais. Desejo um pouco mais de vida para alguém vivendo um dia de cada vez. Assim como Clarice, o que desejo ainda não tem nome. *(NH)

 


Trilha sonora: Something Stupid - Frank Sinatra


sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Infância


 Que saudades do novo... Saudades do novo, mas um novo ingênuo. Aquele com sede de primeira vez. Saudades de sentar na calçada ouvindo o toca fitas, aquele Bon Jovi me inspirando...
Que saudades dos pés descalços sem preocupação. Do cheiro de bolo de fubá ás 5 da tarde. Daquela vizinha rabugenta que sempre reclamava dos "cortes" (volei) em sua parede.  Ai que saudade do cê!!!
A vendinha posta em frente á lombada, o primeiro beijo, o primeiro amor. Pra onde foram as imaginações férteis juntamente com os brinquedos artesanais?!Quem fora estes que tiraram vossa inocência? E pior, noutra infância? De manhã estudos. Meio dia coração já estava na rua. Rua esta que me criei. Eu e mais cem. Foram estes que me acompanharam. Quem nunca teve o amigo cantor, a bonita, a pra frente, o tapado, o chorão, entre outros, sendo então mais de cem.  Ai dessas mutações estranhas, ora criança, ora adolescente, hoje mulher. Ai que saudades do cê! Cabelos brancos da vizinha velha já brotam em minha casa. Aqueles que mesmo cansados do trabalho, jamais negara um abraço, um sorriso. As perdas, as mudanças... de tudo saudades se dá.Do entanto, de todas lembranças, o que mais sinto falta é do cê! *(NH)




Trilha sonora: Nickelback - Photograph


quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Moça de fitas vermelhas, me espere!

E então ela se permite olhar mais superficialmente
e assim desse jeitinho doce se aproximar 
daquilo que já não via mais.
Mania de querer mais e profundamente,
Mania de ser ela mesmo.


Mas por hoje ela viu o que ele tentava mostrar, ou esconder em outra vista se via,
E então quis-se aproximar somente
Mas de nada serviu para deixar seus pensamentos antigos quietinhos, dormindo. 
Por um tempo, por dois segundos talvez.


Foi ai que mais uma vez não conseguiu parar de pensar nele,
Naquela voz de tenente, olhos de tenente, boca também.
E assim fez-se mais uma promessa.
Voltarei em breve moça de fitas vermelhas. 
E então partiu, deixando aquele não querer subentendido. 
Te amo!
 


Trilha sonora: O vento- Los Hermanos

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Penso, logo questiono!

Ando pensando muito na vida..(coisa que quase não faço né? haha).Ultimamente presto bastante atenção no que andei fazendo um tempo atrás. Acabei percebendo que fui totalmente um alguém que nem eu mesmo conhecia. Talvez fui eu mesmo, ou em partes. Mas em algum momento fui eu. Difícil aceitar as coisas que você pode fazer as vezes. Percebi que estava querendo alguém que queria um sonho e não uma realidade. (Obrigado amor em quatro atos/ FATOS). Eu e minha mania de questionar e tentar entender o que EU FIZ DE ERRADO, descobri que há muito mais na relação "coração - mente" que podemos querer entender. Pra alguns estou apenas me martirizando sozinha, para outros estou amadurecendo. Pouco me importa esse achismo. Estou me redescobrindo e com isso absorvendo algumas informações que no passado, cega não conseguia ver. Criei um mundo melancólico através de minhas experiências frustradas que acabei permitindo me perder um pouco. Péssimo né? NÃO. Olha, se disser que está tudo bem, mentindo estou. Mas se disser que está tudo mal, pior ainda será minhas palavras. Estou aquecida com pensamentos que me fazem sonhar, projetar, desapegar.. entre outros termos que se pode encaixar aqui. Estou vivendo meus sentimentos. De longe, confesso, porque por mais que há alguns sentimentos bem "explícitos", há outros que me fazem questionar se não é a melhor maneira por agora de lidar com eles. Meio contraditório não? Mas para aqueles que me conhecem, ou aqueles que acompanham o blog, já devem ter percebido que minhas perspectivas mudam conforme acho digno (Não muito digno as vezes rs). Já parou pra perceber quantas pessoas procuram liberar suas energias de alguma maneira? De quantos terapeutas estão sendo procurado? De quantas pessoas procuram drogas ou quaisquer meios de se permitir liberar algo interno? De qualquer maneira, meu vício libertador é escrever, e para isso, penso muito antes (Ok, a maioria das vezes sigo meu coração e as palavras saem como se fossem fáceis). Estou cheia. E para que eu vomite meus anseios, preciso estar em contato comigo mesmo. Coisa que insisto em dizer ser necessário para um caminhar em busca do amadurecimento. Eu aqui, cheia de dúvidas, pensamentos intrigantes, deixo este post a mercê de seus anseios. Espero de alguma maneira poder mexer com vocês! *(NH)


Me sinto um livro: Algumas páginas rasgadas, algumas lidas e outras em branco!
(NH) 


Trilha sonora: Sade- By Your Side


domingo, 16 de janeiro de 2011

Por onde começo?!

Tenso. Não sei se o que eu sinto é um desejo imenso de que o que eu quero seja verdade, ou se realmente está acontecendo algo( fora da minha cabeça). Não sei se isso é uma grande ilusão que eu quero continuar acreditando não ser ilusão, ou se não é ilusão e sim verdadeiro.  A gente as vezes se apega tanto no que quer enxergar que só enxerga aquilo que acha ser. Difícil isso. Difícil saber qual é a decisão certa, qual perda devo escolher, e qual é o caminho "certo" a ser seguido. O medo de deixar acontecer é aquele por saber que sempre um lado perde e dai vir a noiazinha. Será que eu deveria ter escolhido a outra opção? E se eu estiver errando? Devo esperar? Caminhar e mandar um foda-s* pra quem ficou pra trás? Esse atrás está realmente apagado? Eu quero uma nova opção? TENSO né?! Pra alguns pode ser nóia apenas, outros não pensam assim e até se prendem á isso sempre (conheço infinitas pessoas, haha INFINITAS). Estou escutando uma música que o cara diz largar religião, mãe, seila uhahua que não tem nada á perder se aquela pessoa não estar na vida dela. Meoooooo, eu sei que isso não é um sentimento do bem (capaz de nem existir, a não ser os obsessivos, mas enfim rs), eu quero um desse ai. Onde eu acho?! Nããããããão o obsessivo viu? huahuahu O que deixa a gente achando que é a coisa mais lindinha do mundo.... Mas perai, será que isso é um tipo de obsessivo? uhhuahua  Porque cargas d'agua um eu gosto de você, estou com saudades, linda, é tão difícil pra alguns? Se eu pudesse, com certeza mandava um EU TE AMO bem alto uhahua, mas ia ser ridícula. As pessoas costumam mandar sinais para outras,do tipo, Oi, você pode me elogiar hoje? Tô carente, entre outras coisas mei que bregas...rs Sem contar as frases nítidas de msn, blogs (UHAUAHUAHUAH), twitter, entre quaisquer outras coisas. Vamos ser francos né? Está com vontade, fala com ela/ele powww (Vocês não estão me vendo, mas imaginem uma cara de brava, uhahua). Pra quê sentir essa vergonha toda, e por quê esse medo todo? Se joga um pouco mais. E se estiver em uma situação na qual você acha melhor esperar, dê abertura então para uma conversa, ou um Oi pelo menos, haha.. Não espere sempre do "outro" também. Faça sua parte. E quando digo parte, é pra ser você mesmo, com consequências e escolhas. Pense nisso! *(NH)

sábado, 15 de janeiro de 2011

Devore se for capaz!

E o doce que não é tão doce assim pode ter o mesmo gosto em outras bocas, mas para ti se derrete mais. Nem que outros olhem, toquem e o comam, o doce ainda é seu. Mas que fique claro, doce tem validade e o seu prazo esgotando está. Esse gosto que provais de outros doces não lhe fazem sonhar, e sim somente um gosto que te faz pensar. Será que vale a pena tudo isso, as coisas que deixei, os outros doces que larguei por somente um doce apenas? Eis que este ainda poderá ser amargo algumas tardes? Que um doce tenha passado por todos os processos até virar o que é, amargo, meio amargo, doce, meio doce, mas que mesmo assim vira doce. O doce é bom por isso, passa por toda tortura, picar, derreter, misturar, mas sempre vira doce! Portanto meu doce... pra que queira se deliciar somente, pensais bem, pois o doce que de adocica também poderá ser vendido a outros!*(NH)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Eu grito!


O meu problema é não se acomodar, não se conformar e nem sossegar. Tá ai um problema que acredito ser a solução. Sim, é mais fácil ser alienado e se estancar ou ainda viver de sobras. Sobras de pensamentos de publicitários, de políticos... é muito menos trabalhoso não questionar. É muito mais prático. É casca, por fora. Eu sou o dentro. Me incomoda o de sempre, o sem som, o somente sim e somente o não. Gosto do talvez, do quem sabe, e do será. Gosto do que geralmente não encanta  a maioria. Gosto da dor, da angústia, do feio. Mas gosto sinceramente. O belo me atrairia também, não nego, mas passa, e o feio quando se mostra me deixa alucinada. É do estranho, do cicatrizado, judiado e do excluído que me interessa. Jogos são bons quando se tem propósitos e objetivos, e que estes não sejam egoísta apenas, quando não, me chamem para jogar. No mínimo vou observar o enredo. Eu quero o além, o que está por trás, por isso o feio. Mas quero a verdade, nua e temperada, para poder desvendar melhor. Sou capaz de sentir empatia e ao mesmo tempo me enojar. Desculpa, sou humana. Um tanto quanto excêntrica, concordo, porém, ainda humana. O que fazer então diante do tumulto? Da dor? Do desespero? Tragam até a mim. Quero me infiltrar. Quero poder ajudar a essa metamorfose. Quero poder fazer parte, quero fazer barulho. Os quietos que me perdoem, mas eu sou assim. Eu grito. *(NH)


 
  
Ao som de: Ana Carolina -- Confesso

Tudo tem seu tempo!

Que o tempo corrido não corra demais e nem de menos,
Tenhas então no seu tempo aquilo que se está tentando.
O tentar não seja afoito como corre o tempo, mas que o esperar tenha mais tempo,
E ainda que esse tempo que acredites não ter, tenha feito esperar, pois então só espero que espere.
Espere, Espere.
Tempos que vem, tempos que vão em tempos. Tudo se resume no tempo. Tempo bom, tempo ruim, mas tempo. E que mude, que faça esperar, ainda é tempo. Tempo tolo, tempo, tempo. 
Esse ponto não passou e só passará quando estiver no tempo certo.
Tempo atemporal que tem o tempo, e não é desse tempo que digo, 
é de apenas tempo.
Tempo tempo tempo...
Tens tempo para mim?
*(NH)

Aquietada por um momento!

 

De repente me enchi de fé, vontade de viver, descobrir, falar, gritar, enfim, mostrar que estou aqui e faço me importante. De repente precisei morrer um pouco, me degradar, me destruir, ou melhor dizendo destruir-me aos poucos para poder  ressuscitar, me encontrar e dizer que estou VIVA. Depois de uma tempestade, que venha a bonança! Depois das lágrimas, que venham os risos. Acordar depois de um sonho ou sonhar depois de acordar? Ainda estou me decidindo qual fora o insight. Não sei, mas sei que foi bom. Foi bom esses dias retraída, sentindo-me fechada. Foi bom pra poder ver talvez a parte não sombria. Agradeço aqueles que tiveram paciência, aqueles que ignoraram, aqueles desapercebidos e aos orgulhos que me ajudaram ficar em uma situação para amadurecimento. É tão bom se sentir leve de vez em quando, mas também é bom o processo para estar leve. Por hoje algumas couraças afrouxadas foram, e ainda bem que existem outras para continuar minha busca. Obrigado sociedade cheia de padrões para eu poder questionar, obrigado pessoas noiadas que fazem parte das minhas noias, e por que não obrigada pai e mãe por serem super protetores? Enfim, por hoje estou bem, estou inquietamente aquietada, mas que essa quietude não se aquiete por tempos, que seja breve para eu poder desaquietar novamente. (*NH)



 Trilha sonora de hoje: Stereophonics - Maybe Tomorrow

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Amigos platônicos


Já faz um tempo que assisti o stand up do Cris Rock  sobre amigos platônicos (LINK no youtube: http://youtu.be/Z5SmFml5Nkw ) e até hoje morro de rir. É bem isso mesmo, ou não uhahua. Claro que não é uma regra, como nada nessa vida, mas geralmente é assim que acontece. Como me pediram pra falar sobre diferenças entre homem e mulheres, lembrei deste vídeo que é um exemplo clássico de uma grande diferença, ou semelhança uhahua, se for considerar que aqui o desejo de "querer o amigo" é igual, rs... Alguns casais, podem esconder, mas sempre há um amigo platônico como o ator fala. huahuahua #foda mas é a verdade. 

 
Claro que eu acredito em amizade entre homem e mulher, como eu disse, não é uma regra, mas também acredito em que alguma hora, você irá ter esse amigo platônico. rs Por quê? Porque nunca se sabe! uhahua 
Não podemos esquecer, que se trata de um stand up, quanto mais engraçado for, melhor, portanto não se martirize, nem brigue com seu namorado(a) por ficar noiada com esse vídeo. Relaxe e ria um pouco. Enjoy!


 

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O que ele quer dizer com isso?

Venho pesquisando alguns blogs, sites, entre outras ferramentas de comunicação na internet há tempos. Sou grande fã de imagens subliminares, metáforas, tudo que possa estar inserido na comunicação, seja ela direta ou  indireta. Aquelas fragmentações cheias de detalhes que só se consegue perceber, quando se olha mais de perto, aquelas conversas sem pontos finais com uma GRANDE vírgula. Aquela conversa sarcástica, cheia de segundas intenções, jogadas pensadas (rápidas e inteligentes) me atrai e muito. Acho incrível a capacidade de cada um ver uma mesma conversa de um jeito diferente de outra pessoa, ainda mais na Internet. Quem já não entendeu um TCHAU no meio da conversa do msn como: ADEUS, não aguento mais essa conversa? huahua. Eu já, e muito. Isso me torna um pouco psicótica (eu acho), e um tanto quanto "normal" não acham? Alias, pra mim normalidade e psicose estão em uma linha muito tênue, rs. Me confundo as vezes o que é normal e o que é considerado psicótico. Essa minha repetição por exemplo em insistir em falar de pessoas psicóticas x pessoas normais, me torna uma psicótica??? haha.. ENFIM... Essa maneira de ficar obcecada pela "verdade" de algo nas conversas (se é que existe uma verdade), podem sim se tornar algo muito ruim. Tudo que pode estar te prejudicando em relação aos pensamentos e até mesmo em relação a sua rotina (por ex. trocar o dia pela noite, insônia, falta ou muita apetite), podem ser considerados alertas. Sinal de perigo. Tecnologia é linda, é de Deus sim uhauahua, mas até que ponto você precisa, deseja, estar diante do mais moderno .notebook? De ficar infinito na net? Opss.. estou meio que saindo do assunto principal, a obsessão em conversas, ou a procura de "verdades". hahua Sou muito dispersa. Desculpem....


Voltando... 
É complicado saber qual é a real intenção das palavras através de uma tela, telefone entre outros. É até muito difícil saber, ou interpretar o que realmente a outra pessoa quer dizer, cara a cara. Você pode estar falando algo, mas com uma expressão corporal totalmente diferente daquilo que você gostaria demonstrar. Imaginem só o que o coitado do autor do TCHAU, não queria estar dizendo...( Potzs, desculpa, estou com uma ENORME dor de barriga e preciso sair do PC, note, net, enfim. AMO VOCÊ, mas se ficar mais um segundo não vai ser legal, haha) É, ia dar em cagada, haha literalmente! Pensando desse jeito você até se acha um ridículo(a) em lembrar quantas vezes você xingou alguém por sair rapidamente, ou não responder algo pra você né? uhahua Quem se identificou levanta a mão. o/ Eu? DEMÁS!rs.
Fala sério, essa nossa mente funciona de uma tal maneira não? Porque será que agente sempre, ou a maioria das vezes pensamos  em coisas ruins em relação a nós mesmos? Ok, tem alguns espertinhos que devem estar pensando assim: Eu não, sou bem otimista, acredito muito em mim, e blá blá blá. Sim, até o primeiro fora ou a 1º frustração do caboclo. É meiiiii que normal isso meu bem! (Olha a tal palavra normal aparecendo ai, vou levar para meu analista! REPETIÇÕES uhahua). Eu me acho um pouco louca e desculpem aos meus amigos mais íntimos, mas para mim vocês também são, uhahua. A maioria tem pensamentos parecidos com os meus neste aspecto e minhas "nóias" acabam sendo algo natural. Conclusão de tudo isso? NENHUMA, huahuahua ou MUITA, se considerar tudo ou pelo menos um pouco do que falei, rs.




 (Nem tudo é o que parece, viu malandrinho? uhahua)


Meus lindos, estou recebendo algumas mensagens com elogios e gostaria também de sugestões de temas. Caso alguém queira que eu fale de algum assunto, ou até mesmo postar textos de autoria própria, é só escrever um comentário, ou mandar por formspring.
Ps: Críticas também são bem vindas, ou não. rs...

Pra quem não conhece, é: 
http://www.formspring.me/nanahilario ou até mesmo pelo twitter: http://twitter.com/nathyhilario

Mil beijos.
*(NH)

Trilha sonora que me "inspirou" foi:  A Whiter Shade Of  Pale- Procol Harum