sábado, 26 de fevereiro de 2011

Tempo a-tempo!

Penso que esteja assim;
que sendo 'vagarinho' e que chega á mim. 
Penso que pensam neste ritmo,
penso num tempo d'outros tempos.
 
E assim que penso me vêem tempos já não vividos por mim;
Tempo tão tempo que dizia sim.
E esse tempo veloz que temos hoje não o traz de volta pra mim. 
Seja tempo, mas volte.

Talvez esteja assim, esteja no tempo de não estar aqui;
Magoa, dói, mas é tempo.

E donde fora parar o sentimento?
Fosse embora em um só momento, movimento, acalento...
Tempo.

Que fazes de mim? Que fazes ai que não aqui?
Que fase!

Mas quando quiseres, volte. 
Volte com tempo. 
Volte á tempo;
Volte. Tempo.
*(NH)

Trilha Sonora: Mano Chao - Mr. Bobby

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Já passou, passou e passou de novo...

As vezes me pego pensando nos detalhes das coisas. Nos momentos de risos, de apreensão por não atenderem o celular, na empolgação de pegar uma estrada só pra ficar 1 dia perto de alguém, nos abraços. É, saudades bate. Depois da aula de fenomenologia, me vi pensando em coisas que fazem sentido para mim AGORA, que já é passado, que já passou, passou, e passou de novo. Mas e se esse hoje/passado não passa de ser algo que fica passando no sentido de ficando? Por que é que não se passa de ir? Passa-te daqui te peço, ou que me faça sentido outro alguém, outros risos. Não é que esteja tão passada assim, mas esse que ainda passa, não é só sentido que se dá. Se dá saudade, dor de não ter, vontades...Se dá para mim carregado de apego. Como é que elaboro processo o luto nesse caso? Será que vivo numa cronicidade onde a "doença" já passou mas preciso pensar que existe uma para poder colorir a vida? Por hoje volto a estar com uma leve sensação do inacabado. Mas talvez seja esse inacabado que se faça sentido, ou não. Sei que por agora,  enquanto termino essa frase que já não é mais o agora, me sinto assim. *(NH)

Trilha sonora: Atendimento eletrônico da net ¬¬'

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

É o que temos!

Lindos(as)... 
Sinto que estou em falta comigo mesmo quando não escrevo. Não isso não vem de uma certa cobrança  para fazer tudo que planejo (ou sim, haha), mas sim de um comprometimento a mim mesmo de melhorias internas. Aquela fase na qual você está se procurando. Pois é, pra mim isso é uma constante e não uma fase, mas assim como existem outras "fases", estou em um episódio crucial para mim e muitas amigas. Monografia. Estava numa nóia infinita ano passado, pois entrei num projeto de TCC que não era a minha cara. Não bateu apego sabe? Desesperei. Houve noites que mal dormia pensando no que fazer. Enfim, consegui achar um tema que me vejo fazer MIL coisas com ele após a faculdade. Estou determinada a crescer este ano. A me possuir de tal maneira que me encontre um ser que estou a procura á tempos. Com grande ajuda de alguns ótimos e por que não amigos professores, tenho cada dia mais me motivado a seguir em frente com meus projetos. Claro, tudo tem consequências. Uma delas é chegar em casa ás sextas feiras 8:30 da noite quebrada e dizer adeus á minha pequenina vida social. Digo pequenina por que não costumo priorizar boates ao invés de meus projetos. Hummm cafona? Estranho? Não, apenas é esta minha motivação no momento. É o que eu busco por agora. Estou com um gás que parece que entrei na faculdade ontem rs. Espero tirar o maior proveito disto. Isso vale de dica. Agarre-se ao que você tem por agora, e tire proveito desta situação. Com certeza algo sairá desta experiência. Bom, senti um enorme prazer em escrever estas poucas palavras porém carregadas de sentido para mim. Bom final de semana... O meu vai ser um "adiantamento" da mono nos intervalos dos meus remédios. (sim, estou doente haha) =D (*NH)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Meu divã!

Por que hoje de certa maneira, encontrei um divã. Minha cama. Aqui, eu por eu mesma consigo deitar, relaxar minha espinha e associar-me a qualquer coisa. Hoje me encontrei mais um pouco. Me encontrei em um pedaços. Sim, pedaços... Daqui me fiz melhor. Me fiz quieta porém conversando comigo mesmo. Conversa esta que necessita de um alguém com coração que se diz bater. Conversa essa de um alguém que tem falado com silêncio. Esse último é mútuo. Não é porque estou quieta que sinto menos, que amo menos. Apenas calei-me para Outros e comecei uma conversa só minha. Eu sou um ser movimentado, mas que neste movimento algumas vezes necessita estar só, mas um só narcisista, carregado de ego, sombras, "eus", máscaras, angústias e afins. Eu não estático, mesmo assim calado. Quem cala "coms-SENTE".  Que bom que achei meu divã. Neste relaxo, choro, xingo.. Com  esse sou eu em pedaços, ESTOU eu em um todo. Um todo contexto de HOJE. O amanhã? Deste nem sei..

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Contos de fadas...

Conforto. Palavra forte para mim. Todo mundo precisa de um certo conforto, uma certa estabilidade. Seja buscada de várias formas, a esperança e a fé em algo é o que muitas vezes motiva o ser humano. Pessoas tendem a buscar algo para o alívio imediato. Parece que vivo num conto de fadas as vezes, onde me protejo tendo uma falsa esperança, ou seria uma esperança falsa!? Continuo a sonhar com coisas muitas vezes longes e fora do meu alcance, com uma certa força e desejo que me parece muito real. Esse mesmo desejo é confrontado por uma pitada de decepção pelo mesmo que é atordoante. É uma vontade de agir com um medo da consequência. É uma vontade que façam algo por você incrível. Sei que não se deve esperar do outro, e que precisamos fazer-se movimento, mas seria tão bom quando poderia o outro ser você, não? Canso-me as vezes de esperar por algo, algum sinal para que se aumente essa esperança, essa fé para de repente continuar a "batalhar" por esse algo. É tão difícil quando se luta sozinho. Seja por um ideal, por alguém por "n" fatores. É tão bom lutar junto, no real. Contos de fada talvez não existam, mas oque for pra tornar minha vida o mais próximo desse conto, eu vou tentar. *(NH)



Trilha sonora: Me & Mrs. Jones- Michael Buble

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Memórias de um homem que sente

E fora traçadas guerras, mortes, choros e perdas. Foram destinadas á ti homem que nunca se conformou com o simples, com o pouco. Para ti homem que quer mais e com euforia a guerra é das piores. É jogo que se machuca, mas um machucar desejoso. Um desejo antigo, desde pequenino e que lhe fora colocado por ti mesmo em relação ao que acreditaste, viste e associaste. Foram-te amaldiçoados homens que sabem jogar. Foram designados para amar. Guerra pior que esta do amor e do conhecimento se dá? Matem mil com armas, mas um sorriso desarma muito mais. Tão mais então pudera o olhar. E as covinhas? Meu Deus tirai do meu campo de visão. Este campo que também é o de batalha. Esta batalha que se necessita luta. Essa luta que talvez não tenha estratégia. Estratégia esta que nem sei. "Ai, diz tal homem. Me vejo então aqui com peito aberto, desarmado e olhar piedoso. Salva-me de tudo que me confronta.Salva-me de mim mesmo." *(NH)

Ps: Não sei porquê, mas imaginei um homem dividido entre seu grande amor e sua vida ao mar. Deve ser por mil contos que já li, onde amantes antigos nagevam pensando em seu amor...É, talvez!



quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

El bigodon!

(Dali)
Me desculpem meninas e/ou amantes de homens que aderiram essa idéia de depilação e blablabla sobre metrosexuais, mas acredito e confirmo a idéia de ainda existirem aquelas adeptas ao "natural", ou que seja o mais próximo á isso. Sem ser extremista, se cuidar faz bem, mas cá entre nós cadê nossos amigos bigodudos revolucionários? E nossos barbudos a lá sedutor?
("RICHARD")
Por favor não me julguem. Estou aqui como observadora e talvez falando hoje pela minoria. Seja o que for, seja você, tenha SEU estilo. Descubra  seus gostos e vá em frente. Importante também é não ter vergonha do que se é e do que se quer. Seja você um admirador de bigodes alheios ou até mesmo uma apaixonada por homens que pintam a unha. Seja como for, mas seja você. Assim os que não tenham o mesmo gosto condizente ao seu, contribui para uma harmoniosa mistura de porque não cultura! *(NH)
(Clarinha e seu bigode a lá assassina)


(Ryan Gosling - The Notebook) 





(Benicio "Del Che" e meu futuro 2º marido)
Ps: Post mais de "brincadeira" á pedidos de amigos queridos com e sem bigode! ;)

Trilha sonora: Nina Simoni - Feeling Good

Reinvente-se

Esse negócio de amor incondicional tá por fora.. O que "tá pegando" é o amor moderno, descolado, desses que saber o nome é indiferente. Sim, escutei isso de um formador de opinião. Pasmem, mas achei ótimo. Ótimo pra poder tentar pensar um pouco mais com essa mente aberta. Ótimo para poder interagir com esse tal modernismo. Eu que á beira dos meus 25 aninhos e com algumas opiniões também não formadas sobre assuntos ainda me causa estranheza essa suposta liberdade. Esse suposto bem estar e aconchego. Custa não conseguir pensar que esses modernistas possam não ser tão modernos quanto pensam e não tão libertos quantos se consideram. Para mim é uma questão de prisão de máscara. Coloca-se um padrão que se considera mais confortável aquele momento, visto-me e me adequo. Fácil assim? Deixo á vocês uma "auto pergunta". Sou destes que me adequo, me revolto e viro a cara, ou que então me calo e não opino em qualquer assunto?! Se é de praxe que a juventude está ai para fazer mudança, porque cargas d'agua vira e mexe remexe e volta, assuntos retornam a fazer questões de passeatas? 
Porque cargas d'agua feminismo, racismo, religião, entre qualquer outro assunto que mexa com a pele, e quando digo pele me refiro a alma, tornam-se debates inacabáveis? Meus amores, meus seguidores, meus amigos, meus OUTROS... Que seja fato que o natural e o normal não existem. Que seja fato que há mudanças que não mudam só se movimentam e talvez mesmo assim não saiam do caminho. Seja irrelevante então discursos violentos. Seja útil então viver-se mais para si, e por consequência para os outros. Reinvente-se, sinta, doe-se , viva! *(NH)

Trilha sonora:  The Beatles - And I Love Her