quarta-feira, 9 de março de 2011

Mulher - 8 de Março


Quando em sã amargura se encontra palavras doces de nada ajudam,
Quando encarecidamente carente se encontra, um olhar lhe toca.
Mulher dentre suas doçuras seus mistérios mais profundos devora;
Mulher de todas desconheço.

Cada pedaço de ti és raio, és mar, és deserto, és furacão, és vida;
Mulher criança-moleca, atrevida manhosa, mas, mulher. Sempre mulher. 
De hoje não temas, em ti algema numa só comunhão, num só tumulto. 
E de tanto ser mulher, encanta.

Tem síndrome de super, de muito, de sempre.  
Papéis diversos se interpreta,
e não há mais belo que ela mesma,
Numa verdade nua, mulher.

És facinação divina em pele colorida, em pele cheirosa flor.
Ora Deusa ora bixo selvagem.
Mulher de todas desconheço e permaneço neste desconhecer.
Impossível não lembrar de ti quando se adormece,
Mulher tão mulher que dá medo.
Talvez de todas flores em vida, mulher não tem nome, têm essência.
Menina, mulher.

*(NH)

Trilha sonora: Skap- Zeca Baleiro

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