quarta-feira, 20 de abril de 2011

Condenada a ser livre

Esse poder de escolha que me cabe, me tortura. Aqui me vejo livre. Quer mais humano que escolher? Meu medo da decisão me deixa restrita. Me sinto fechada ao novo e não por não querer, por medo do tentar. Medo do escolher e me responsabilizar por aquilo que escolhi.  Me sinto pisando em ovos, onde aqui estes.. é tudo ou nada! Desculpem a calmaria, mas meu nome é DRAMA! Vivo assim.. pensando, pensando e pensando. Mas chega uma hora que você precisa de uma resposta. Uma resposta consequente á sua decisão. Quem disse que essa náusea causada pelo vomito de palavras que se lançam ajuda a passar? Quem garante que neste momento o melhor sentido é sair do casulo? Não falo numa posição de não saber profissional, mas sim de um não saber á procura de algo. Aqui sou Nathália, restrita por vezes, tentando ampliar meus sentimentos em busca de desatar os nós. Esta lente que procuro, chama-se eu mesmo. Eu num todo e não dissolvida. Por isso penso ser tão difícil me encontrar. Eu existente mas nem sempre existindo. *(NH)


Todos os homens têm medo. Quem não tem medo não é normal; isso nada tem a ver com a coragem.
Jean-Paul Sartre

"Estamos condenados a ser livres"
Jean Paul Sartre




Trilha Sonora:  Stereophonics - It Means Nothing

Ps: Pra quem me conhece, sabe que mãos dadas segurando um dedinho apenas fala mais por mim que mesmo um abraço. ;)

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