terça-feira, 3 de abril de 2012

Seja um leque.

Perda de tempo. O que seria perder tempo? Que tempo? Que sentido se faz para cada um? É interessante em pensar que algumas pessoas possam querer a mesma coisa mas em tempos diferentes, arranjos diferentes. Que quando o contexto muda, tudo muda. Fases? Experiências? O que classifica uma pessoa para que ela esteja sabendo de algo? O que é esse saber? Por que tantas perguntas se dá quando há falta? De algum jeito é necessário alguma falta. Mas e se essa falta já lhe fazia falta mesmo presente? É normal sentir 'falta da falta' e fabricar uma outra por esperar algo novo? Sua psicótica linda. Não sei se normal seria uma boa palavra, pois o que é ser normal? Quais atitudes me absolvem da loucura? Diante de algo que sai dos padrões de normalidade para tomar uma decisão, como posso decidir algo sem ser julgada? E se eu decido ir apenas sem saber pra onde? Ainda louca? A vida não é confusa. Nós tornamos tudo mais confuso quando se pensa demais ou se pensa de menos. É necessário equilibrar, ponderar, relevar, ir, vir, voltar, errar, partir, chorar, amar, sorrir. É necessário ser ativo. Perde-se aqui, ganha-se lá. Luto. Nós somos mais que pedaços. Nós temos o poder de decisão. Nós podemos ser qualquer possibilidade. Podemos estar em qualquer momento. A vida é um leque. Abra seu leque. Doe-se. Veja quantos lados a vida tem. Experimente alguns. Busque. Esteja sempre buscando. Ser alguém melhor, fazer alguém feliz. Tente. Enquanto houver vida, pode-se tentar. Aprenda, que não precisamos saber tudo. Isso é impossível, mas se há uma chance de saber sobre algo, abrace essa idéia e vá. *(NH)

Trilha sonora: Mick Jagger - Old habits die hard

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