E de que adianta?
Me enrolo, me nego, me quebro.
Á que acaso/pessoa devo culpar?
Me deixo.
Ao meio de tropeços, á um jogo de alternâncias,
me altero, me interno, me lanço.
ALTERNO.
Mudo, busco.
Grito o mais silencioso pedido,
e nesse palco não há expectador, a não ser,
eu mesma!
Nesse palco não há atores bem pagos.
Há cena feita de vida, de tantas outras.
Há música que envolve, que desce, que sobe e envolve novamente.
Há buscas constantes de se fabricar algo.
Falta?
E nesse negar, projeto meu, feito pelo meu íntimo tão íntimo que desconheço,
Me avisa, mexe comigo, mas vira e mexe não permito.
Mudo então novamente,
Converto.
Se ao menos me tocasse dos momentos de sublimação, de aquietação,
Mesmo que por um segundo,
Seria o quê então?
Sussego, arrego ou buscai-vos-ei mais?
E para que palavras doces então? De onde vem?
Já não sei se meias verdades cabem meias mentiras,
Já não me alcanço
Nem tento.
Fico.
[NH*]
Trilha sonora: Half Of My Heart - John Mayer
Nenhum comentário:
Postar um comentário