quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Posso ser melhor?

Tema da aula: Esperança. Parece meio bobo falar de esperança em sala não? Talvez. Pra mim, que estudo psicologia e até mesmo apenas para refletir na vida, já que meu instrumento de trabalho é a mente, logo qualquer tipo de interação para crescimento positivo, ou apenas reflexão é de grande valia, falar sobre esperança cai muito bem. Sabem que não nego uma queda imensa pela psicanálise e fenomenologia, mas não deixo de lado nada que como já citei, acrescente. Assim, falar de esperança por si mesmo é falar de acrescentar. É acreditar que irá haver mudanças. Mas esse esperar da esperança é movimento. É crença em algo interno que me move até meus objetivos, esses que mesmo materialmente exige esse mover. Na minha concepção de esperança, há um quê de subjetivo, pois me pergunto o que há de valor para as pessoas. Há aqueles que espera ganhar na loteria, aqueles que esperam reatar o namoro, os que esperam vida após a morte, entre outros mil esperar. Há então aqueles que esperam de si mesmo. Superar e melhorar a cada dia. É nesse anseio por sentimentos melhores que a psicologia positiva entra. Porque não começar de mim mesmo uma esperança de conseguir, mesmo que em pequenos passos melhorar minha confiança? E meu respeito por idosos? Cada um sabe o que seria bom melhorar. Todos temos qualidades e defeitos, mas pra que se apegar aos defeitos? Parece clichê o que vou dizer, mas porque então os clichês se repetem tanto? Há demanda. Assim, completando o raciocínio, nossa sociedade, (digo que por mais diferente a cultura, há alguma exigência em relação a ter-e-real desejo, pois em algum momento, acredita que a angústia de não saber o que é meu e do Outro irá se manifestar) permeiam nossos sentimentos de sentidos vazios, que nestes acreditamos ter sentido. Esse ciclo vicioso, por vezes causa desesperanças, depressões, entre outros tipos de incomodo. Assim, de uma maneira nada sútil porém inconsciente imagens de um falso precisar de algo bombardeiam nossa mente. Não precisamos ser radicais e apenas ter esperanças internas, mas podemos tomar-se como hábito pensamentos positivos em relação a si mesmo, a sentimentos bons e qualidades. Não é fácil, mas assim como qualquer outro hábito, cria-se um vínculo interno com algo que lhe cause satisfação, então, porque não se dar liberdade para estar melhor? É um exercício diário que não exige nada além de vontade e esperança de uma melhor qualidade de vida. Assim, tomo a liberdade e cito Becker (1979), no qual em sua experiência dizia que indivíduos com distorções cognitivas ou pensamentos automáticos no qual visavam um futuro ruim, poderiam desenvolver uma depressão, logo uma grande falta de esperança no futuro possibilita doenças psíquicas. Com isso, vemos o quão importante é ter esperança em si para uma melhoria futura. (NH*)


Trilha sonora: Empire Of The Sun - We are the people

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