quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Inalcançável

Acontece. É natural. São coisas da vida. Quem nunca escutou alguma dessas palavras,  pare de ler AGORA,rs. Tem fases que não se sabe (ou sabe) o porque, mas você não está afim de escutar que isso vai passar, que não é só com você e coisas do tipo. Tem dias que você quer ser a excessão e queixar-se por estar satisfeita com algo. Tem dias que seu 'eu' aparece e este em forma do que você realmente (ou apenas acha) quer, nem que for por aquele momento. Tem vezes que um oi de um certo alguém basta, um abraço apertado da mamãe e com um sorriso de um desconhecido se alegra. Tem coisas que são impagáveis. Há regras em tudo? Há jogos? Como se fazer neste mundo? Como se colocar? E então surge, lá do fundo da alma aquele ardor, que queima por não saber de nada, melhor dizendo encontrar-se com o nada, com o vazio. Volta-se então pro casulo. Este que a borda quebradiça deixa entrar e sair sem ao menos perceber. Volta e meia, me ocorre que o que quero nem ao menos meu, é este desejo . É algo perturbador deixar essa suposta abertura movimentar seu pensamento. É assustador. O que eu sinto em relação á isso cabe á você também? Não lhe perturba sentir tal coisa? Á-EM mim dói. Espreme até sair algum entendimento. Mesmo surgindo o medo do questionar, vivo para tentar encontrar uma resposta  inalcançável. Nessa busca não há como não deparar com o inesperado, afinal somos feitos disso, somos intrigados pelo mesmo. Estamos em busca sempre, sempre e para sempre de algo, este que é impossível de se possuir! *(NH)

Trilah sonora: Stereophonics - Handbags and Gladrags

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